A DIFÍCIL MISSÃO DE EDUCA

06/05/2024

É difícil! Tem dias que cansamos e pensamos até em desistir, especialmente nos momentos de nervoso e stress, oriundos de acontecimentos diários, como desobediência, malcriação e birras, comuns em crianças e adolescentes que estão em fase de formação.

 

Já cheguei a pensar que os momentos de afronta eram só comigo e que nas outras casas tudo eram “mil maravilhas”. Já fui chamada de chata, bruxa e até comparada com outras mães, consideradas mais legais e boazinhas. Com isso, me achei uma péssima mãe – às vezes ainda me acho, dependendo do dia e da circunstância.

 

Dia sim, outro também, saem alguns “arranca-rabos” por aqui, como dizem por aí. Começam logo cedo e terminam na hora que todos vão dormir. A luta é diária, uma missão dificílima, eu diria.

 

O conflito corriqueiro é resultado das cobranças – ou seria lembrete no entendimento de alguns. A lista é extensa: “Fulano, vai escovar os dentes”. “Já deu o tempo do celular”. “Hoje não tem batatas. Pode comer arroz, feijão e o que tem na mesa”. “Vai tomar banho”. “Vai estudar”. “Larga esse tablet e vai ler um livro”. “Arrume a bagunça do seu quarto”. “Me ajude a cuidar dos cachorros, que são seus”. Ufa, são muitas frases que falamos ao longo dos dias para nossos filhos que não caberiam aqui.

 

Dia vai, dia vem, e eles vão nos levando na conversa – ou tentando –, pedindo mais cinco minutinhos para atenderem nossas súplicas e fazerem o que precisariam de fato. Com isso, vão surgindo os embates inerentes à educação desses pequenos seres humanos, que dependem de nós, adultos, para os direcionarem de forma correta.

 

Para o alívio das mães que se pegam aflitas, desanimadas e até tristes em algumas ocasiões, devido aos aborrecimentos enfrentados diariamente para educar os filhos, ao conversar com outras mães, constatamos que a luta é diária em todas as casas. Só mudam os endereços. Claro que cada ser humano é único e agirá de forma própria, dependendo da situação e do ambiente em que está inserido. Todavia, a missão de educar, mesmo tendo crianças e adolescentes que sejam mais obedientes, é difícil, porém, não é impossível.

 

O amor que temos no peito é bem maior que qualquer adversidade do dia a dia; e ele nos fortalece, nos ergue quando estamos prestes a cair e nos impulsiona a continuar essa difícil, mas linda e abençoada missão de educar um pequeno ser humano, que será um grande cidadão, se tivermos paciência, coragem e até resiliência, para moldarmos nossas joias raras.

 

Por: Tatiane Cristina Pereira Guidoni Gimenez

Jornalista – MTB: 47.966

Facebook: tatianeguidonigimenez

Instagram: @tatianeguidonigimenez