A GUERRA É NOSSA VIZINHA

Infelizmente, o mundo está em guerra há muito tempo. Há as guerras de nações contra nações, com armas de fogo, mísseis, canhões, caminhões-tanques, entre outros arsenais, que ceifam milhares de vidas; destroem casas, hospitais e cidades inteiras, objetivando poder, território e até disputas religiosas – como estamos acompanhando nas últimas semanas. 

Há também as guerras do cotidiano, que batem à nossa porta todos os dias e são nossas vizinhas. São guerras do mesmo jeito. A diferença é que não são declaradas com tal denominação, mas também são igualmente destrutivas. 

Elas incluem assaltos a mão armada; transportes públicos incendiados por vândalos; execuções de pessoas a qualquer hora do dia, na rua, na praia, no barzinho, no trânsito; estupros; disputas sangrentas entre facções criminosas; agressões físicas e, por que não dizer também, as verbais devido às escolhas sexuais, políticas e religiosas de cada um, entre outras coisas?!  

E há de se ter motivos para que haja guerras acontecendo no mundo? Sim, claro. Os motivos são as diversas formas de intolerância imperando de forma avassaladora entre os seres humanos, destruindo vidas, sonhos, famílias e fazendo permear a insegurança entre os povos. 

A guerra está ao meu lado, ao seu lado; no Ocidente, no Oriente; de Norte a Sul do mundo. E o que fazer para declarar fim aos tempos sombrios que estamos vivendo no Planeta Terra? 

Ninguém tem a fórmula certeira, entretanto, acredito que os primeiros passos a serem dados para acabarmos com as guerras que acometem o mundo é mostrar às crianças, nossa futura geração, que devemos respeitar o espaço do outro, bem como suas escolhas, não só falando, mas dando mostras de que a tolerância e a conversa ordeira e respeitosa, mesmo que discordante, são a chave para que os seres humanos vivam em paz, cada um seguindo o caminho que acredita, sem ofensas e brigas. Porque a paz que eu desejo depende de mim e de você!  

Por: Tatiane Cristina Pereira Guidoni Gimenez  

Jornalista: MTB: 47.966