A previsibilidade que traz segurança

09/04/2019

O Brasil ao longo de décadas vem vivendo momentos de grandes oscilações na soma de produtos e serviços ofertados por esse continente, sim, somos um continente com essa grandeza que dependendo de onde você vai, é mais fácil visitar outra nação pela logística do que nosso próprio país, nosso PIB (Produto Interno Bruto) sofre oscilações pelo simples fato de falta de previsibilidade, políticas públicas que regulamentam o mercado e que dê condições para a iniciativa privada confiar e fazer investimentos.

Numa próxima oportunidade vou fazer alguns comentários que, acredito ser de grande relevância para o entendimento melhor do PIB, que é a soma de todas as riquezas do país, que sofre influências externas e, dependendo podem prejudicar anos e anos de trabalho.

Voltando ao assunto da previsibilidade, nossa economia local que em grande parte dela está voltada para o fornecimento de bens de capital, serviços e soluções para as indústrias produtoras de açúcar, etanol e energia, quando não, nossa cidade também produz com suas usinas aqui instaladas, o setor viveu altos e baixos, nanismo na maior parte do tempo.

Com grande influência do preço da gasolina, descaso com o produto etanol, muito antes do surgimento dos carros flex, as usinas viveram do céu ao inferno em um curto período de tempo, Proálcool, menos de 10 anos, sem saber para onde estávamos indo, como estávamos indo e o mais importante o quanto iríamos.

Hoje podemos sim contar com essa previsibilidade, o RENOVABIO veio não só para isso como para colocar o Brasil como pioneiro e encabeçar o acordo de Paris COP23 assinado pela então presidente Dilma que virou lei sancionada pelo presidente Michel Temer e que agora precisa ser colocada em prática pelo atual governo Jair Bolsonaro e podemos mostrar ao mundo que nós sim sabemos cuidar do planeta.

Os egos, vaidades e ser “dono” de um projeto que vai trazer de volta a confiança do investidor não somente para 10 anos, mas para consolidar de uma vez por todas o etanol e, aí sim fazer nossa cidade voltar à geração de emprego e renda que tanto minou com o populismo desenvolvido por quem não soube desenvolver.

Que tenhamos ideias, que tenhamos interesses em sermos interessantes para agregar valor a nossa matriz energética e sermos exportadores de etanol, petróleo, mudando o conceito do mundo em também terem responsabilidades com a produção de biocombustíveis na sua matriz energética.

Receitas com exportações, créditos de carbono, geração de emprego perene, devolver pra natureza o que ela nos proporciona: criatividade; quero ver se o PIB não perde gravidade e vai às alturas.

Gilson Rodrigues

Economista - CORECON 32.540