A verdade sobre Você e a Previdência

19/11/2018

O atual Governo não terminou, o novo não começou, e a pauta da reforma da previdência continua a todo vapor.

Seja lá quem for eleito, Bolsonaro ou Haddad, a reforma da previdência vai ser feita. O programa de governo dos dois anuncia que ela será retomada.

Aliás, o Governo, como sempre, continua “ferrando” o contribuinte, seja cobrando impostos altíssimos ou concedendo benefícios menores que as contribuições.

Tivemos Presidentes de direita, de esquerda, de centro, seja lá de que canto for. Todos acham que a solução para a questão previdenciária está no aumento da contribuição e redução dos benefícios.

Incompetência e falta de profissionalismo

O povo já se sacrificou, deu a sua contribuição e não pode ser mais prejudicado.

Tivemos redução do teto dos benefícios, fator previdenciário, fim das aposentadorias proporcionais, além de outras invencionices que só servem para esconder a solução.

O dinheiro da roubalheira, dos privilégios, dos altos salários e da dívida da Previdência que não é cobrada, é suficiente para solucionar o desequilíbrio das contas previdenciárias.

As pessoas fingem quem entendem de previdência. Elas têm que admitir que são incompetentes e não sabem nada do que estão falando.

A saída desses incapazes pode abrir espaço para que profissionais (técnicos independentes e sem rabo preso) solucionem a questão da previdência de uma vez por todas.

O que fazer enquanto isso?

Enquanto o pesadelo que vivemos não se transformar na realidade que sonhamos, só tem uma saída: se planejar.

Temos que trabalhar dobrado para termos “a sociedade justa”, que é o título do livro do autor americano John Kenneth Galbraith.

Nesta obra defende-se que todos os cidadãos devem desfrutar de liberdade pessoal, do bem estar básico, de igualdade racial e étnica, e da oportunidade de uma vida gratificante.

Temos que reconhecer que nada nega tão amplamente as liberdades do indivíduo quanto a ausência total de recursos econômicos, ou até mesmo a redução do poder aquisitivo.

O autor revela que existe dois tipos de pessoas na sociedade, os prudentes e os míopes sociais.

Os míopes sociais são aqueles que não conseguem enxergar o futuro e vivem apenas o presente, e por isso se supreendem com a falta de recursos que garanta uma velhice saudável.

Os prudentes são aqueles que conseguem se planejar para o futuro e viver o presente.

Você é um míope social ou uma pessoa prudente?

Quando responder esta pergunta, lembre-se de um detalhe: o Governo não está nem aí com você.