BETO BELLINI
A economia criativa tem ganhado destaque nos últimos anos como um setor dinâmico e em constante crescimento. Ela envolve atividades culturais, artísticas e de entretenimento que geram valor econômico, social e cultural, baseando-se no uso do conhecimento e da criatividade como principais motores de inovação. Nesse contexto, a ASEL - Academia de Letras de Sertãozinho desempenha um papel fundamental como o desenvolvimento de projetos que impulsionam a economia criativa.
Formada por escritores, poetas, artistas, historiadores e especialistas em literatura, tem a missão de preservar o patrimônio literário e cultural. Ao promover debates, concursos literários, lançamentos de livros, publicações acadêmicas e eventos, contribui para o fortalecimento da identidade cultural de uma região ou país.
Uma das funções principais da ASEL é promover e incentivar a produção literária e artística. Seja por meio de prêmios literários, concursos ou eventos culturais, ela incentiva autores a continuar suas produções e a explorar novas formas de expressão.
Esse incentivo à criatividade resulta em uma multiplicação de livros, poemas, peças de teatro, roteiros e outros produtos culturais que circulam no mercado. Muitas vezes, são pontos de partida para adaptações em outras mídias, como o cinema, a televisão, o teatro e até mesmo o design e os jogos digitais.
Por meio de sua atuação, ela estimula o pensamento crítico, a pesquisa e o desenvolvimento de novas formas de expressão e comunicação. Esse estímulo à inovação se reflete diretamente na economia criativa, pois a capacidade de transformar a literatura e a arte em produtos e serviços inovadores é uma das chaves para o crescimento desse setor.
Outra contribuição essencial da Academias de Letras para a economia criativa é a formação e capacitação de novos talentos. Pode oferecer programas educacionais com impacto direto na formação de profissionais altamente qualificados, até mesmo em parceria com o poder público e entidades privadas.
A Academia de Letras promove ainda a diversidade cultural, ajudando a criar um mercado mais inclusivo e representativo, estimulando uma maior variedade de expressões criativas e novas formas de arte que podem inovar, trazer novos desafios e, consequentemente, gerar novos produtos e serviços culturais que atendem às demandas de um público global cada vez mais exigente.
A literatura, a poesia e as artes são potentes atrativos para o turismo cultural. Muitas cidades e regiões atraem visitantes pela sua herança literária. Isso pode auxiliar na criação de iniciativas de turismo cultural, gerando empregos e aumentando a arrecadação por meio do turismo. Além disso, a promoção de eventos literários, como feiras de livros, exposições e festivais, coloca a cultura no centro das atividades econômicas, permitindo que a literatura e as artes se conectem diretamente à geração de receita e à criação de novos mercados.
Em Sertãozinho, temos a presença de uma Academia de Letras robusta e ativa, que ajuda na consolidação de novos autores e incentiva a publicação de obras, mas também se preocupa em oferecer outros serviços à sociedade. Muitos projetos estão em desenvolvimento, muitas atividades acontecerão ainda esse ano, como o Sarau da Academia, o Concurso Literário, Projeto Academia Vai À Comunidade e um livro em homenagem aos 125 anos da Igreja Matriz. Conheça um pouco mais em https://asel.org.br
Gilberto César Ortolan Bellini (Beto), mestre em Administração, professor da Fatec Sertãozinho e Unip RP, membro da ASEL – Academia Sertanezina de Letras