ARTIGO - O momento caótico do pleito brasileiro
Não gosto de dar palpite em discussões políticas, do mesmo jeito que não gosto de discutir religião, pelo fato de que acredito que todos têm pontos de vista diferentes exatamente porque cada um viveu uma vida onde foi moldado durante essa história. Porém, acho importante me posicionar no meio de tanta confusão caótica que estamos vivendo.
Creio eu que, no momento, precisaríamos focar no meio econômico do pais, onde estamos sofrendo muito com poucos investidores vindos de fora, exatamente pela instabilidade instalada. Acho essencial esse foco no início para assim evoluirmos na educação, diminuir a desigualdade, entre outros pontos.
Antes que eu me posicione sobre algum candidato, quero aqui expor suas propostas (apenas vou falar dos que tem chance), sendo eles Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.
Ciro Gomes, tem algumas propostas interessantes e válidas. Muito bem avaliado nos últimos cargos, uma narrativa exemplar, não tem ficha suja, mas é um completo maluco em quesito de propostas econômicas. Uma das afirmações dele é que metade do orçamento público é dinheiro para banqueiros. Para explicar isso de forma mais simples vamos dizer que uma pessoa pegue um empréstimo em um banco e após perceber que ele não vai dar conta para pagar, ele está liberado de ir em outro banco e fazer a mesma coisa e pagar o banco que ele não conseguiu. Isso deixaria a economia em um looping viciante, de forma que causaria horripilantes efeitos colaterais no nosso pais. Ou seja, não acredito que o Ciro esteja preparado para ocupar o cargo.
Marina Silva, uma candidata com medidas novas, inovadoras, com um pensamento de ajudar a classe pobre e uma mulher batalhadora. Mas, também não seria muito apropriada para o momento, uma pessoa que é contra a privatização e a “PEC do Teto”. Ela demonstra um pensamento muito fechado e mal elaborado sobre economia. Qualquer um que entende de economia sabe que a ‘PEC do Teto’ não é um golpe e sim um controle, e a privatização seria o comércio livre para o crescimento do pais.
Geraldo Alckmin, um candidato com propostas fortes, muito boas, que tem bagagem política, entende do cargo. Concordo com a maioria das suas propostas, mas ele não realizou um governo tão favorável no estado de São Paulo. Não foi mal, mas não foi bem. Nesse tempo caótico precisamos de alguém que consiga fazer algo acima da média, mas esse não é o caso dele. Alckmin já teve seu nome citado em algumas coisas, nada de alarmante, mas já é algo.
Fernando Haddad, é um candidato que dá calafrio na minha espinha, onde eu penso que estou em um pesadelo caso ele se eleja. Já viu o dólar bater R$ 5,00? Se ele conseguir se eleger vai ver. Um presidiário conseguir colocar um candidato a presidente é quase o mesmo que se eleger. Não precisamos nem ouvir suas propostas, pois ele vai ser um fantoche do presidiário, mas conhecido como ex-presidente. Lula e sua corja assaltaram o pais. Sim é verdade, ele fez um ótimo trabalho, ninguém pode negar e seria hipócrita dizer que não, mas assaltar o pais é errado. É a mesma coisa que dizer que você é o funcionário do mês, mas rouba a sua empresa. Será que ele ainda seria o funcionário do mês se soubessem?
Jair Bolsonaro. Bolsonaro é a típica personificação da raiva que o brasileiro tem nos dias de hoje. Quando Bolsonaro disse que sairia candidato a presidente em 2015, todos riram, ninguém votaria nele, mas agora é um potencial candidato. Sabe porque? Pela raiva que estamos sentindo. É um candidato com algumas medidas boas, mas com a maioria das medidas apontada para o lado errado. Ele é muito impulsivo e cabeça quente, não são pontos de um líder e sim de um chefe. Ele é um Trump de baixa qualidade. O Trump, nos EUA, não está fazendo um dos melhores governos. Trazendo isso para o Brasil, imaginamos que, com Bolsonaro, não seria um fiasco, mas com certeza ele não vai ser um diferencial na história, pois possui muitos pontos fracos e não tem preparo para gerenciar um pais.
Enfim, infelizmente estamos em uma época onde não possuímos um candidato para gerir o nosso pais, eu ficaria com João Amoedo, mas não vou explicar sobre ele, pelo fato que ele não tem chance. Então se fosse escolher entre todos da lista, ficaria com Geraldo. Ele possui bom conhecimento econômico experiência. Gosto dele? Não! Mas é melhor que o Ciro, onde há delírios econômicos; do que a Marina que é contra muitos pontos positivos; do que o “Fantoche do Lula” e por fim melhor que o Jair (uma personificação da raiva dos brasileiros).
Lembrando não estou criticando ninguém, apenas dando a minha opinião apoiada no pilar ECONOMIA, que é o que o Brasil precisa hoje na minha visão.
*Eduardo Tonielo Meirelles é formado em Administração de Empresas pela PUC São Paulo. Morou no Canadá, EUA e Espanha. Atualmente trabalha na Cosan sede administrativa SP
E-mail: eduardotonielomeirelles@live.com