Campeões com o Touro comemoram tricampeonato
Diretor Duda Mucci recebe homenagem pela primeira conquista
Com reconhecimento da Federação Paulista de Futebol (FPF), o Sertãozinho Futebol Clube oficializou-se como um dos maiores ganhadores da Série A3 do Campeonato Paulista. A notícia publicada no site da entidade, na segunda-feira, 29, deixou os torcedores sertanezinos eufóricos.
A primeira conquista do Touro foi em 1971, um ano após ser profissionalizado. Na época, o time tinha como destaque o zagueiro Duda Mucci, atual diretor de Futebol. O Sertãozinho conquistou o título sobre o Rio Claro e o direito de disputar a Primeira Divisão – atual Série A2.
Em 2004, com o artilheiro Ronny e o Mit8 Ceará, o Grenazão venceu o Mirassol e registrou seu segundo título pelo terceiro escalão do futebol paulista.
Já o tricampeonato veio no ano passado contra o Rio Preto.
O Sertãozinho venceu o Jacaré, por 2 a 1, no Fredericão, no primeiro duelo da decisão, mas foi superado no segundo na casa do adversário pelo placar de 2 a 1. O resultado garantiu o troféu ao Grenazão, que teve como destaque Fábio Pepe, Danilo Mederos, Fred, entre outros.
Homenagem
Na tarde de quarta-feira, 31, quatro dos campeões com o Sertãozinho pela Série A3 comemoraram o tricampeonato no Fredericão. Ceará, Ronny e Pepe homenagearam Duda Mucci, atleta do primeiro título.
O zagueirão de 1971 diz que ficou emocionado com a notícia e relembrou momentos em que viveu na conquista histórica do Touro dos Canaviais.
“Esse título foi comemorado com jogadores daqui de Sertãozinho. Isso nos traz boas recordações e engrandece o título. Sinto-me satisfeito de participar do primeiro título. Trabalhei com muito carinho e dedicação. Os frutos foram aparecendo com o passar dos anos. Sertãozinho teve sete acessos e, graças a Deus, participei de todos.
Naquela época a cidade vivia uma expectativa intensa, como nos dias de hoje. O time ficou marcado porque todos os jogadores eram de Sertãozinho, como Sabino, Mané Braz, Zé Aprígio, Italiano, Zechin, Silvarte, Sabino, Paulo César e eu, que tinha acabado de sair da base para o profissional. Hoje é diferente. A maioria dos campeões é de outras cidades, vão embora do clube e depois são esquecidos pela torcida”, disse Duda.