CHUVAS - Córrego sul não transborda, mas ruas próximas ao Velório Mazer ficam alagadas, assustando comerciantes e moradores.

Chuvas fortes provocam alagamentos assustando comerciantes e moradores da rua Antônio Carotini cruzamento com a Epitácio Pessoa.
22/02/2016

Fernando Laurenti

As chuvas que atingiram Sertãozinho nos dois últimos meses, alagaram ruas e avenidas. O primeiro problema de alagamento aconteceu em janeiro. Na ocasião choveu entorno de 150 mm em prazo de doze horas, o que corresponde a 150 litros de água por metro quadrado.

Neste mês voltou a chover forte, devido ao volume de água na chuva do último dia 11, tivemos alagamento no ponto mais critico da extensão do córrego Sul, bem próximo ao velório Mazer. Neste local, já bem conhecido por todos, a água demora para escoar, por ser um terreno muito plano e até abaixo do nível da Avenida Antônio Paschoal, quando chove muito em pouco espaço de tempo a enchente acaba atingindo o comércio da região.

Conversando com um comerciante da avenida Antônio Paschoal (funcionário da Pantera) ele nos disse que a água chegou na porta mas não entrou na loja, como acontecia antes do alargamento do canal do córrego Sul.

Em uma entrevista que fizemos com o Prefeito Zezinho Gimenez, ele foi bem claro ao dizer que nas proximidades do estacionamento do Supermercado Savegnago e nas imediações, é preciso ser feito o projeto de micro drenagem com construção de galerias para somar ao projeto de macrodrenagem que está sendo desenvolvido em toda a extensão do córrego sul.

“Na primeira chuva mais forte desse ano, choveu mais de 130 mm, estive acompanhando in loco e pude observar o que precisa ser feito para resolver e fazer o escoamento ser mais rápido dessa água que se acumula perto do Velório Mazer, o lugar é baixo, temos que construir galerias, estava comigo o secretário de obras, pedi que seja feita limpeza dos bueiros e construção de novas galerias, pude ver que tem bocas de lobo entupidas, a solução para o problema tem que ser realizada o mais rápido possível. Claro que tudo isso depende de ter o recurso , temos que buscar a solução, a obra no local e na extensão da avenida tem que ser de complemento da macrodrenagem temos que trabalhar um projeto de micro drenagem. O projeto de macro prevê recursos para as imediações da obra ” disse Zezinho Gimenez.

Como apuramos junto aos comerciantes do local, o córrego sul não transbordou. A obra de macrodrenagem tem absorvido bem o volume de água, o problema são as imediações em locais de baixada, que enquanto não forem construídas novas galerias, poderão sofrer com o acúmulo de água das fortes chuvas.

O trecho mais crítico está entre a Secretaria de Educação na Rua Washington Luís até a rua Terêncio Ricciardi.  A prefeitura já começou a construir novas galerias na extensão da avenida Antônio Paschoal para aumentar o escoamento das águas das chuvas.  

No Jamaica, a prefeitura por intermédio do SAEMAS eliminou um problema antigo de enchentes, isso foi possível com a construção de galerias de águas pluviais.  

Outros pontos da cidade também foram afetados, como por exemplo, a extensão do córrego norte. Limpeza e reformas das barragens atrás do velório São Jose estão sendo feitas (uma solução paliativa até que se concluam estudos do que deve ser feito para resolver o problema definitivamente). 

O secretário de obras, Carlos dos Anjos, informou que a obra de macrodrenagem da Av. Antônio Paschoal será reiniciada após o período de chuvas: a obra volta após as chuvaradas. Já pedimos prioridade na ponte da Avenida Afonso Trigo e outra boa noticia é que os “guarda corpos” estão sendo construídos pela empresa ganhadora da licitação , a promessa é que serão instalados até o inicio de março” informou Carlos dos Anjos.