DESTAQUE - Prefeito Zezinho Gimenez é citado como um exemplo positivo e de destaque na região
O prefeito Zezinho Gimenez concedeu, recentemente, uma entrevista à Revista Realiza de Ribeirão Peto, onde comentou um pouco da sua trajetória política e suas experiências frente à Prefeitura de Sertãozinho, pelo seu terceiro mandato.
Na matéria, produzida pela jornalista Ariane Lima, Gimenez é elogiado por sua atuação. A reportagem, que tem duas páginas inteiras, foi publicada na edição de número 51 e abordou, basicamente, três pontos principais: “o apoio da população à gestão de Zezinho”; “as principais iniciativas do chefe do Executivo para minimizar, na cidade, os efeitos da crise econômica nacional” e o “momento político vivido na esfera nacional”.
Pautas abordadas - Sobre os temas abordados, no que se refere ao “apoio das pessoas aos seus projetos”, Zezinho Gimenez pontuou que: “algo que acho que me favoreceu na política foi o fato de ser realista, tomar decisões ou dizer um não, sem medo de perder votos. Eu não me preocupo com isso. Eu me preocupo em fazer aquilo que é bom para a população. Aquilo que pode doer para alguns, mas que é melhor para a maioria, é feito. Eu acho que esse é um bom caminho para os políticos: não iludir a população; não faltar com a verdade, não omitir as situações”.
Quando perguntado sobre as principais iniciativas para minimizar, na cidade, os efeitos da crise econômica nacional, o chefe do Executivo declarou: “quando assumimos a Administração Municipal, em 2013, a cidade já vinha dando indícios de uma diminuição na sua economia, em função do preço defasado do etanol, que vinha inviabilizando nossa indústria do etanol, e, consequentemente, as nossas empresas. Percebemos isso, e fizemos, já em 2013, um movimento em defesa do setor, que ganhou o apoio de alguns deputados, alertando o Governo Federal sobre a possibilidade de um colapso em nosso município, se não houvesse uma revisão, uma política específica para o etanol. No início de 2015, fizemos um grande encontro em Sertãozinho envolvendo 15 mil pessoas, entre trabalhadores, representantes de sindicatos e membros da sociedade civil, e paramos a cidade durante meio período no sentido, novamente, de alertar os nossos dirigentes federais, porque a situação já vinha se acentuando. Em paralelo, nós conseguimos criar o Pacto Social pelo Emprego. Juntamos os sindicatos, a sociedade e a saúde privada, e, com isso, conseguimos atenuar um pouco o sofrimento desses trabalhadores que perdiam o emprego. Assim mesmo, a cidade perdeu muito. As consequências vieram, com queda de arrecadação, índice de desemprego de 8% das carteiras assinadas, queda de ICMS e de ISS. Então, o município passou por muitas dificuldades. E, na Prefeitura, como administrador, um pouco pela experiência e também por minha linha de trabalho, fui fazendo aquilo que precisava ser feito. Fui corrigindo o orçamento, reduzindo onde era possível, adequando-o”.
Zezinho Gimenez, que está em seu terceiro mandato, fez uma análise do momento político na esfera nacional. “Acredito que, esse seja um ponto, combinado com o excesso da corrupção. A gente vê os políticos envolvidos em tanta corrupção, que está levando ao descrédito junto à população. Mas, se o político faz as coisas em prol do município, acho que ele vai ser reconhecido também. É um cenário delicado: a população vê o país em crise; os chefes de família perdendo o emprego e, todo dia, a mídia mostra corrupção. São nas prefeituras, nas empresas estatais, enfim, em toda a parte. Então, isso realmente leva aquele trabalhador, aquele que pega seu salário no fim do mês e paga sua água, sua energia e seus impostos, a se revoltar. Eu acredito que esse seja um momento ruim para a classe política, em função desse cenário. Por outro lado, acho que tem uma parte positiva: queira ou não, estamos passando a limpo muitas coisas; a população está mais envolvida, acompanhando as ações. Isso é muito importante. O povo está mais atento a essas coisas; está se educando”.