Dra. Rita Entrevistou Fabia Tolvo, diretora do Departamento de vigilância

Dra. Rita Entrevistou Fabia Tolvo, diretora do Departamento de vigilância em Saúde
24/03/2025

Fabia falou da situação da dengue no muncipio de Sertãozinho e na região, e orientou moradores a procurar ajuda no Pronto atendimento, Upa do Jardim Helena e a UPA 24 horas que esta aberta para receber as pessoas no início do sintomas.

A partir do momento que a pessoa é diagnosticada com dengue ela é transferida para a UBS Shangri la, que virou o polo dengue. Lá ficou um centro especializado para o tratamento da dengue,  onde é feito o acompanhamento deste paciente, onde é feita a hidratação deste  paciente, a medição das plaquetas, enfim onde são dados todos os cuidados a estes pacientes.

Ela também falou da situação da dengue, onde a cidade teve 13 mil casos notificados e 7 mil casos foram confirmados.

Sobre a taxa de letalidade, ela afirma que o vírus tem uma virulência maior, e quando encontra um organismo que ja teve dengue, e uma coisa que temos observado nos casos mais graves é a hidratação, por isso é tão importante que a pessoa que sinta os primeiros sintomas já procure a unidade pra fazer o acompanhamento.

A diretora do Departamento de vigilância em Saúde  falou sobre a explosão de casos na cidade:

O ano começou muito violento no número de casos e as possíveis explicações sobre esta epidemia, é que o que esta ativo é o sorotipo 3, que não circulava no muncipio, então as pessoas que já tinham tido dengue voltaram a pegar. Pra se ter uma idéia 5% da população da nossa cidade pegou dengue , o que é um número muito alto.

Sobre os focos o que prejudica muito é que existem aquelas pessoas que acumulam sujeira, o que acaba agravando a situação, pois ali formam os focos do mosquito.  O combate a dengue precisa ter a participação da população e também do poder público. Não adianta limparmos o local e no outro dia estar tudo sujo de novo. Pra tentar diminuir os focos uma das medidas adotadas foi o uso do drone, que ajuda muito as equipes.

Precisamos do esforço de todos para acabar com os focos e consequentemente diminuir os casos - afirma ela .

É preciso que as pessoas denunciem os locais com sujeira, terreno abandonado, piscina abandonada, locais com criadouro através da Ouvidoria, através do 156, ou através dos orgãos competentes, como o controle de vetores.