Educação de má qualidade = baixa produtividade = qualidade de vida ruim
Américo Perin
A produção é a atividade da combinação dos fatores que têm como finalidade satisfazer as necessidades do ser humano. Já os fatores de produção são definidos como sendo pessoas, máquinas, materiais e outros. Quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por fatores utilizados maior é a produtividade. Basicamente, a produtividade é medida pela eficiência e eficácia da força produtiva, no caso, dos trabalhadores. Digo, no caso, pois, em muitas situações em que os custos com pessoas são uma percentagem reduzida dos custos totais, tem que se ter em conta os outros fatores necessários para produzir os resultados pretendidos. O grau de produtividade de um agente econômico (pessoa, empresa, país, etc.) é, regra geral, um dos melhores indicadores para a medição do nível dos fatores que definem a qualidade de vida das pessoas.
A produtividade constitui uma das melhores medidas para aferir o desempenho organizacional de uma empresa. Uma empresa, um país, etc, que consiga obter melhores resultados na sua produtividade é mais eficiente, tem melhor utilização dos seus recursos e atinge melhores resultados, consequentemente propiciando melhor qualidade de vida às pessoas, inclusive com garantia de continuidade. A prática mostra que o aumento na produtividade está intimamente ligada ao progresso tecnológico. E, para que isso aconteça, adivinhem o que é de fundamental importância: EDUCAÇÃO DE BOA QUALIDADE!
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que "educação é um direito para todos, um dever do Estado e da família” e deve ser promovida com a colaboração da sociedade, com o objetivo de propiciar o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação nos trabalhos com vista ao bem-estar comum. Preparar os indivíduos e a sociedade para dominar recursos científicos e tecnológicos que permitirão a utilização das possibilidades existentes para o bem-estar comum; · Defesa, difusão e expansão do PATRIMÔNIO CULTURAL; · Condenando qualquer tratamento desigual resultante de cunho filosófico, político ou de crença religiosa, assim como qualquer classe social ou de preconceitos raciais.
Considerando que pesquisas recentes mostram mais uma vez nosso país na rabeira da lista de países com boa produtividade, fico tranquilo por estar acertando toda vez que escrevo sobre a qualidade do ensino que estamos oferecendo aos nossos brasileirinhos. Encerrando nossa conversa desta semana, cito o surgimento e o aumento em nosso país das Escolas Cívico-Militares, cuja implantação não traz nenhum custo ao município e, ao contrário do que se pode pensar, é uma escola comum, com sua diretora, coordenadoras, professoras e demais funcionários e funcionárias pré-existentes e que somente recebe alguns militares aposentados custeados pelo Exército para que se possa oferecer um diferencial no respeito e amizade entre os alunos e professores e, consequentemente um melhor aproveitamento do ensino oferecido pela escola.
Esse tipo de escola tem mostrado ótimos resultados. Formam-se filas de alunos querendo se matricular e seus alunos têm um desempenho escolar tão bom que são os melhores colocados nos vestibulares mais disputados do Brasil. Agora, vemos também o acréscimo do ensino profissionalizante da música inserido como uma matéria a mais disponível aos alunos, o que, depois de formados, lhes propicia o ingresso facultativo em uma das bandas ou orquestras sinfônicas das nossas forças armadas. Sobre esse assunto, há na internet uma matéria muito rica em detalhes feita pela Dra. Rita, quando da inauguração da Escola Cívico-Militar Darvy Mascaro na cidade de Barrinha. Até a semana que vem.