ELEIÇÕES - Sertãozinho possui 5% de jovens eleitores aptos a votar

DA REDAÇÃO

 Sertãozinho possui 21 mil jovens e, de acordo com o IBGE, foram matriculados no ensino médio em 2015 em torno de 4 mil. Em relação a eleição de 2016,  há um total de 12. 652 eleitores entre 16 a 24 anos.  O Cartório Eleitoral do município registrou 684 jovens eleitores que estão aptos a votar entre 16 a 17 anos - dos quais não são obrigatórios. Já na faixa etária de 18 a 24 anos são 11. 968 eleitores jovens que estão aptos a votar.

O chefe do Cartório Eleitoral de Sertãozinho, Leandro Cintra, informou que neste ano, na Semana do Jovem Eleitor, o TSE realizou campanhas para incentivar os jovens a retirar o primeiro título de eleitor e participar das eleições deste ano. A campanha foi realizada entre os dias 28 de março a 1º de abril com o objetivo de conscientizar a importância da participação do jovem eleitor.

“Toda participação em eleição é importante e o público jovem tem muito que contribuir, principalmente porque o futuro do país depende, também, da opinião e do voto deles”, disse.

Atualmente percebe-se que os partidos políticos em Sertãozinho começaram a se preocupar com o público jovem e buscam desenvolver ações para incentivá-los na participação das campanhas eleitorais. Neste ano alguns jovens sertanezinos  já buscam representar a classe  na Câmara  Municipal, como no caso  das mulheres.   Estudos apontam que os jovens e as mulheres são os setores mais frágeis de uma sociedade. Por isso, a luta para conseguir mais espaço no poder público.

O tamanho do eleitorado com essa faixa de idade neste ano, na qual o voto é facultativo, caiu 20% na comparação com a eleição municipal anterior, em 2012. Eram 2,9 milhões de brasileiros há quatro anos e agora são 2,3 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral divulgados no mês de julho.

Segundo o IBGE, a população do país com essa idade se manteve praticamente estável no período.

Desde 2013, o país assistiu a grandes mobilizações de jovens, como os protestos de junho contra o aumento da tarifa e as ocupações em escolas públicas que começaram em São Paulo em 2015 e se espalharam para outros Estados, como o Rio.

Ainda assim, a quantidade de adolescentes com essa idade que irão às urnas caiu para o mesmo patamar de 1992, quando a população do país era bem menor.

A Justiça Eleitoral e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas até tentaram incentivar os jovens dessa idade a fazer o título eleitoral. A entidade estudantil promoveu uma campanha chamada "Se Liga, 16", buscando aumentar a participação de uma faixa da população considerada pouco representada.

Mas só um terço dos 6,8 milhões de brasileiros com essa faixa de idade decidiu fazer o título neste ano.