Entenda como evitar e tratar dores de garganta no inverno

Entenda como evitar e tratar dores de garganta no inverno
10/06/2024

As infecções podem ser virais ou bacterianas, mas os sintomas podem ser muito semelhantes.

 

Com a chegada dos dias mais frios, muitas pessoas reclamam de dores de garganta, o que pode ser muito incômodo. Mas quais são as causas dessas dores e o que você pode fazer para evitá-las? O otorrinolaringologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ronaldo Américo, responde algumas dessas perguntas.

A especialista explica que as dores de garganta são processos inflamatórios causados em aproximadamente 80% por infecções virais, mas a origem bacteriana deve ser sempre considerada. Ronaldo detalha que, por serem transmitidas pelo ar, o período de inverno acaba favorecendo a propagação dessas infecções. “Nesta época do ano, há maior circulação de vírus que causam infecções das vias respiratórias superiores. No inverno, as pessoas procuram ambientes fechados e com menor circulação de ar, favorecendo a transmissão desses patógenos”, explica.

Os sintomas de dor de garganta, por diferentes causas, podem ser bastante semelhantes. O médico afirma que a dor pode ser de intensidade variável e estar associada a outros sinais e sintomas, como mialgia (inflamação que causa dores musculares), astenia (perda ou diminuição da força física), febre, obstrução nasal, coriza, otalgia (dor de ouvido) e irritação nos olhos. Segundo ele, a presença de pus nas amígdalas pode indicar infecção bacteriana, embora também possa estar presente em infecções virais.

“A faringite pode apresentar uma variabilidade muito grande na intensidade e duração dos seus sintomas. A maioria dos casos é autolimitada, de curta duração e resolve-se espontaneamente. Porém, em alguns casos mais graves, pode evoluir para dores intensas, náuseas e vômitos, queda do estado geral e desidratação, necessitando até de internação para tratamento. Entre esses dois espectros, porém, pode haver uma infinidade de outras possibilidades”, destaca Ronaldo Américo.

O especialista indica que alguns casos de infecções virais podem evoluir desfavoravelmente para uma infecção bacteriana secundária, desenvolvendo complicações como sinusite aguda, amigdalite aguda (amigdalite e adenoidite), otite média e aguda, laringite e traqueíte.

Para todos os pacientes que apresentam esse tipo de quadro, as principais recomendações são: dietas mais leves, maior hidratação, repouso, além de evitar comer alimentos muito frios nesse período. Consumir chás quentes também pode ajudar a aliviar o desconforto. “Em relação aos medicamentos, o uso de anti-inflamatórios e analgésicos ajuda a diminuir a intensidade dos sintomas. Porém, se o diagnóstico for de provável infecção bacteriana, será necessário o uso de antibiótico”, detalha.

Além deles, alguns medicamentos específicos também podem contribuir no tratamento da dor de garganta: enxaguantes bucais (para gargarejos), que reduzem o desconforto ao engolir, favorecendo a manutenção da nutrição e da hidratação; nutracêuticos, lisados bacterianos e outros imunoestimulantes como a Timomodulina, que são capazes de estimular o sistema imunológico e auxiliar na cura e/ou recorrência de infecções do trato respiratório superior.

Ronaldo Américo recomenda que os medicamentos sejam usados sob acompanhamento médico. “A intensificação dos sintomas, como aumento exagerado das dores, febre alta, dores intensas no corpo, náuseas e vômitos persistentes, falta de apetite e dificuldade para engolir são sinais de alerta para uma evolução desfavorável desses quadros de dor de garganta. Procure atendimento médico”, finaliza.

 

Sobre o Hospital Edmundo Vasconcelos

Localizado próximo ao Parque Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos em pronto-socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, o Credenciamento Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), destaca-se entre os principais hospitais da América Latina, segundo o ranking da Revista América Economia, além do primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar, na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos. Site: www.hpev.com.br

 

Informações para a imprensa: Comunicação em árvore - Renan Araujo