Esportes eletrônicos, seus atletas e a Previdência?
O que rola entre os jovens e qual é a ideia deles sobre a previdência social?
Meu filho, Nicholas Bocchi, está envolvido com esportes eletrônicos e vai acompanhar a final do Campeonato Brasileiro do CBLOL (Circuito Brasileiro de League of Legends) que acontece no feriado do dia 9 de julho no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Eu perguntei: um final de jogo eletrônico em um ginásio?
Eita pai!!! Ele respondeu. Em apenas quatro anos o “LoL” conquistou o coração de crianças, jovens e adultos. Eles já lotaram o Estádio do Maracanãzinho em 2014, o anfiteatro Allianz Parque em 2015.
E o que isso tem a ver com a previdência?
Este mercado que só cresce carece de um marco regulatório. Profissionais, na maioria jovens jogadores e equipes técnicas constituídas de treinadores, analistas, psicólogos, fisioterapeutas, etc que deixam de ter acesso à previdência.
Não apenas o país deixa de gerar riqueza como há o descaso com a população jovem que se dedica a este nicho profissional e que se expõe, como qualquer trabalhador, a doenças e lesões ocupacionais e que podem ficar desamparados, sem qualquer tipo de benefício previdenciário, ante a ausência da efetiva integração social.