FALANDO EM TRABALHO...

02/05/2023

Eu precisava entender melhor a lógica da comemoração, mas vamos lá. Vamos falar um pouco sobre o trabalho, que se comemora com um feriado...

É óbvio que não é justo e menos ainda correto tirar o tempo de infância que tão bem serve para que a criança se desenvolva intelectual e fisicamente de forma sadia.

Alguém já disse que “trabalho de criança é pouco, mas quem não aproveita é bobo”. Não sou contra as mudanças que correm por aí nos costumes de vida e conceitos. Claro, desde que se respeite os contrários, sempre estarei aberto às novidades. Nada de se impor a força “a opinião de ditos minorias”. Respeito sempre é bom.

Mas não vejo crime em lembrar os pequenos que o papai e a mamãe têm o trabalho deles, mas as crianças também têm. E o trabalhar deles tem várias formas de ser exercitado: arrumar sua cama ao levantar pela manhã, arrumar seu quarto, lavar a louça (mesmo que depois alguém tenha de repassar o serviço) e, tudo isso é óbvio, de maneira compatível com sua estrutura corporal e desenvolvimento intelectual. Essas atividades são muito mais benéficas do que horas a fio “plugados” na internet. Agora, alguém já pensou que o estudo também é parte do trabalho de uma criança? Pois é, foi isso que eu sempre disse aos meus filhos e o resultado foi excelente. Não esquecendo que, no “pacote”, era sempre incluído o trabalho de “brincar”.  

No escotismo, ficamos conhecendo o lema de “aprender fazendo” – e que método fabuloso esse, pois, de maneira lúdica, a criança e o jovem, conforme suas idades, recebem as atividades próprias que os distraem e divertem ao mesmo tempo, que “os formam líderes!”

É comum, principalmente nos Estados Unidos, o filho de um médico, enfermeiro, engenheiro, pedreiro encontrar-se limpando a neve das calçadas dos vizinhos durante o inverno.  E, nas outras estações, entregando jornais, por exemplo. Por aí começa o aprendizado para que deem valor ao trabalho/dinheiro. Isso desperta na criança ou jovem o sentido de empreendedorismo, entre outras coisas importantes para a vida. Até porque, assim, eles se “sentem adultos” e se orgulham de si mesmos.