INSS: nunca é tarde para começar

28/08/2017

Boa notícia para quem nunca pagou o INSS ou não é um daqueles contribuintes disciplinados.

Se você é uma dessas pessoas, fique sabendo que não está sozinho: de cada dez brasileiros, 4,8 não contribuem para a previdência.

Quase metade da população está desprotegida. São pessoas que poderiam se integrar ao plano de benefícios da previdência, mas se não fizerem nada poderão chegar à velhice sem dinheiro no bolso.

 

E olha que tem saída para isso

 

É claro que o ideal é pensar em previdência o mais cedo possível. O fator tempo é fundamental para almejar bons resultados no investimento.

Mas os números mostram que pelo menos metade das pessoas que poderiam se beneficiar da previdência social sequer está contribuindo.

E o pior é que a “turma dos enta”, de quem já chegou aos quarenta, cinquenta, sessenta, setenta anos de idade, acha que é tarde para começar ou não vale a pena contribuir, mas não é bem assim.

 

Poupança x previdência social

 

Poupar é sempre bom, seja lá onde for, mas isso tem que ser planejado com cuidado.

Se alguém guardar R$ 50,00 por mês na poupança, terá ao final de um ano, no máximo, R$ 660,00.

Pelo mesmo valor poderia se formalizar como MEI – Microempreendedor Individual e depois de um ano, se ficar doente, vai receber pelo menos um salário mínimo por mês (R$ 937,00).

 

Benefício programável

 

Depois de quinze anos, considerando uma contribuição com o mesmo valor, guardará R$ 9.000,00, ou no máximo, com juros e correção, R$ 25.000,00, e olhe lá.

Neste caso o contribuinte teria uma aposentadoria de um salário mínimo para o resto da vida, ou seja, recuperaria todo investimento em menos de dois anos, e ainda poderia deixar uma pensão para os dependentes.

Não tem seguro nenhum assim no Brasil.

 

Pulo do gato

 

O que nós falamos aqui é para quem quer receber o mínimo.

Para quem já pagou a previdência e parou de pagar ou já tenha pago em algum momento valores superiores ao salário mínimo, pode ter vantagens ainda maiores.

É preciso fazer um levantamento de todas as contribuições do passado e definir qual será a melhor estratégia de investimento.

O que eu posso garantir é que se a pessoa não pôr a mão na massa e avaliar a sua situação previdenciária, ninguém vai fazer isso por ela.

Tem um monte de gente que acha que a Previdência está do lado dela e que em algum momento as coisas vão cair do céu. Não vão.