O bem sempre vencerá o mal
TATIANE GUIDONI
Certa vez, minha filha, na época com 7 de idade, me perguntou por que existe tanta maldade no mundo, ao saber de fatos ligados à criminalidade, sendo que, por um descuido meu, assistiu parte do telejornal noturno, que noticiou alguns assuntos sobre a face maldosa do ser humano.
Pega de surpresa com o questionamento e me culpando por tê-la deixado ver parte do noticiário, tentei atenuar a situação, comentando que todos os seres humanos nascem bons, porém, dependendo de vários fatores da vida, podem ir mudando ao longo do tempo e fazendo coisas que nem sempre são boas.
Na ocasião, aproveitei para lhe garantir que, no geral, a maioria das pessoas era e é do bem. Encerrei a conversa com uma frase para tranquiliza-la. “Acredite: o bem sempre vence o mal. Fique tranquila que isso aconteceu longe de nós e não ocorrerá por aqui”.
Como mãe zelosa e protetora, quis mostrar à minha filha que aquela realidade de violência estava distante de nós, para que ela ficasse mais tranquila e não tivesse uma preocupação desnecessária e que não condizia com sua idade. Afinal, as únicas preocupações das crianças deveriam ser brincar e estudar (quando estiverem na idade apropriada para tal), além de serem muito felizes, claro.
Hoje, minha filha está com 11 anos e não consigo atenuar e minimizar muitos dos fatos ruins que acontecem no dia a dia, tendo em vista que ela já acessa a internet para trabalhos escolares e até para se descontrair também – sob supervisão e por tempo limitado –; assiste aos telejornais algumas vezes; e ainda fica sabendo de diversas situações ruins ocorridas no país e no mundo, devido às conversas na escola e com amigos. Faz parte da vida e do aprendizado do ser humano. Resta a mim, assim como a todos os pais e responsáveis, fazer as devidas orientações de como agir, para se proteger, e o que fazer para ser uma pessoa que promova o bem.
Para além das palavras, cabe a mim, como adulto responsável, mostrar, através de ações práticas no dia a dia, como propagar o bem, porque ele vencerá o mal, sim, se fizermos para o outro o que gostaríamos que fizessem para nós mesmos e/ou para nossos entes queridos. Não há lição mais certeira do que ensinar sobre o bem, através de exemplos práticos.
A maldade está aí à solta, sim, como erva daninha que precisa ser combatida, mas o bem está com as raízes fundas, fincadas sob a terra e resplandecerão como belas flores e frutos se a regarmos frequentemente.
Sejamos propagadores do bem!
Por: Tatiane Cristina Pereira Guidoni Gimenez
Jornalista - MTB: 47.966
Instagram: @tatianeguidonigimenez