O Evangelho nos diz que...
Américo Perin
Que dias estamos vivendo? O que está acontecendo com nossas relações entre amigos? Entre nós e nossos colegas de trabalho? Até entre nós e nossos familiares??? O que estamos ensinando aos nossos filhos?
Neste fim de semana, tomaremos uma decisão importante que, eu temo, poderá causar danos maiores aos que já estão aí e apenas mascarados por um finíssimo fio que, tenuamente, ainda resiste somente pela vontade de viver bem e em paz com todos, característica do nosso povo...
Cuidado, brasileiros! Principalmente os que ainda não haviam nascido em época dita como de revolução no Brasil. Professores há que também ainda não haviam nascido naquela época e repassam os ensinamentos históricos que, de alguma forma, também lhes foram passados e nem sempre correspondem com a verdade dos fatos. Essas coisas são comuns aos tempos e à forma como são transmitidas depois de acontecidas. Por exemplo, hoje sabe-se que Cabral e Colombo saíram da Europa já cientes do que encontrariam à frente. Sabemos que a independência do Brasil foi assinada por uma mulher, pela esposa de Dom Pedro, fato absolutamente incomum e eu diria que até inadmissíveis naqueles tempos.
Sabemos que a abolição do trabalho escravizado não aconteceu por mero sentimento de bondade e altruísmo dos nossos governantes da época e, entre outras verdades, sabemos também que, em 1964... bem, não vou quero me desviar do tema de hoje... Meus amigos e irmãos em Cristo, que não se repitam os erros do passado. Por isso, convido a todos que nos prestigiam nesta coluna a meditarmos juntos sobre um trecho de leitura que acho muito pertinente para este fim de semana:
"Que amor cobre a multidão dos erros. As dificuldades que nos acontecem só nos ocorrem porque esquecemos do amor? Resposta.: Quando a chispa do ódio lavrou o incêndio da malquerença, deixaste-te carbonizar pelas chamas do desespero.... Quando o chicote da calúnia estrugiu nas tuas intenções nobres, concedeste-te a insensatez do desânimo que se transformou em enfermidade difícil... Quando a nuvem da discórdia sombreou o grupo feliz das tuas amizades, julgaste-te abandonado, destroçando os planos superiores da edificação da alegria, onde armazenavas sonhos para o futuro... Quando o ácido da irritabilidade alheia te foi atirado à face, foste dominado de fúria da reação desvairada, fazendo-te perder abençoada ocasião de ajudar... Tudo porque esqueceste da justa e necessária dose de amor. Uma baga apenas teria sido suficiente. Se amasses, todavia, com legítima qualidade de amor, o ódio cederia lugar à expectativa do bem, a intriga se desagregaria, a calúnia seria dissipada, a discórdia se apaziguaria, o ciúme se teria anulado, a irritabilidade se dulcificaria e a vida, então, adquiriria a sua santificante finalidade.”
Trecho tirado do livro Florações Evangélicas - 2° edição - p. 141/142.