Poluição sonora deixou de ser incômodo e questão de perda auditiva já é problema de saúde pública em São Paulo
Vereador Eliseu Gabriel abraça a causa e comenta: “Já fui conversar no Psiu, na subprefeitura, na secretaria, o problema é recorrente. Há dois anos, para cuidar do barulho, eram seis fiscais durante o dia e seis durante a noite. Parece brincadeira. Esse seria o número por subprefeitura, o que somaria 350 fiscais na cidade"
Poluição sonora deixou de ser incômodo e questão de perda auditiva já é problema de saúde pública em São Paulo. “Abuso do volume em casas de show, bares, atividades comerciais e de lazer, transporte urbano, o aéreo e o trem, a construção civil etc. É uma situação dramática e que desencadeia diversas doenças físicas e emocionais”, ratifica o vereador Eliseu Gabriel, que há tempos se preocupa com o tema e está enfrentando esse problema de frente.
O vereador explica que o maior dilema é a falta de fiscalização e, como consequência, falta punição, ou seja, o não cumprimento da legislação. “Já fui conversar no Psiu, na subprefeitura, na secretaria, o problema é recorrente. Há dois anos, para cuidar do barulho eram seis fiscais durante o dia e seis durante a noite. Parece brincadeira. Esse seria o número por subprefeitura, o que somaria 350 fiscais na cidade”.
Em seminário realizado por ele e com a presença de autoridades na área, Eliseu ressaltou que, além de discutir o zoneamento da cidade, que determina o nível de ruído em cada região, “é preciso ter controle, ter fiscalização”.