Preço da carne não deve baixar tão cedo
O preço da carne bovina está em alta no país todo. As razões vão desde o crescimento da exportação para a China, as festas de final de ano e até a alta do dólar. Seja qual for o motivo, quem está pagando a conta é o consumidor brasileiro.
Em alguns supermercados o preço do quilo do filé mignon, por exemplo, chegou a quase R$ 80 reais. A picanha, queridinha no churrasco, chegou na casa dos R$ 60 reais o quilo.
A alta no preço da carne deve durar um bom tempo. De acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos, a ABRIFRIGO, o preço do corte bovino pode até reduzir nos próximos meses, mas não voltará aos valores comercializados em maio e junho deste ano.
Segundo a Associação, a China comprou em novembro 42% de toda a produção nacional. A previsão é que o mercado chinês volte a negociar com outros países e a procura pela carne brasileira deva diminuir, mas uma redução nos patamares de hoje só deve ser sentida a partir do ano que vem.
Preço da carne de porco e do frango também sobem
E para quem achou que podia fugir da alta da carne bovina consumindo frango ou porco, se enganou. De acordo com dados do CEPEA, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, coletados em São Paulo, mas que valem de referência para todo país, o preço da carne de porco cresceu 13% e o preço do frango subiu quase 18%.
Assim como a carne bovina, a exportação de porco aumentou devido a peste suína que atinge países asiáticos. Este ano foi 18% maior que no ano passado. (Com informações do BR MAIS NEWS)