Raio-X: Força coletiva e destaques individuais marcam França x Croácia
Depois de 62 jogos em 28 dias de muita festa e jogos emocionantes, chegou o momento mais esperado: a Copa do Mundo tem os finalistas definidos. França e Croácia são as seleções sobreviventes que disputarão o título Mundial 2018, no próximo domingo, às 12 horas (de Fortaleza), no estádio Luzhniki, em Moscou. Uma final inédita, com pitada de revanche e cercada de elementos surpreendentes, que premia quem há 20 anos também fazia história.
Em 1998, na Copa da França, os donos da casa venceram seu primeiro — e até agora único — Mundial. Para tal, eliminaram na semifinal a Croácia, que depois venceu a Holanda e conquistou o terceiro lugar, naquela que era, até anteontem, a melhor campanha do país na história das Copas. O ar de vingança então é inquestionável em uma disputa que promete muito equilíbrio.
Ambos chegam à decisão com méritos, obviamente, mas destaca-se a imensa solidez e consistência das campanhas invictas. A França venceu cinco jogos e empatou um, tendo marcado dez gols e sofrido apenas quatro, enquanto a Croácia triunfou quatro vezes e empatou outras duas, com 12 gols marcados e cinco sofridos.
A força coletiva é o principal trunfo de ambos. Atletas altamente qualificados e que jogam nos maiores clubes do mundo estarão em campo dos dois lados, com grande propensão para que os destaques individuais resolvam.
Do lado francês, o principal nome é o jovem Mbappé, mas atletas como Griezmann, Pogba, Varane, Umtiti e Lloris também exercem papel decisivo. Bem como os croatas apostam em Luka Modric como principal jogador, mas contam com Rakitic, Mandzukic, Perisic e Subasic como personagens marcantes na atual campanha.
No histórico do confronto, a vantagem é larga para a França. Foram quatro jogos, com três vitórias dos Bleus e um empate. Ou seja, a Croácia luta não só pelo título, mas para quebrar um tabu. Ao todo, foram nove gols franceses e apenas três da seleção dos Bálcãs. Em Copas, a partida de 1998 — com o então volante e hoje técnico francês Didier Deschamps em campo — foi a única disputa.
Certo é que a promessa é de um grande jogo em uma final inédita e que antes mesmo da bola rolar já entrou para a história das Copas. (Informações Portal O Povo)