Reforma trabalhista: acordado sobre o legislado
A CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, responsável pela proteção dos direitos dos trabalhadores há mais de 70 anos, pode estar com os dias contados.
Muitos direitos estão na mira da reforma trabalhista, dentre elas o banco de horas, férias, jornada de trabalho e planos de cargos e salários.
Será uma evolução do direito trabalhista ou um retrocesso das conquistas obtidas com muita luta?
Cenário atual
Uma pessoa empregada custa para a empresa quase o preço de duas.
E líderes, inclusive da classe trabalhadora, já estão começando a concordar com algumas mudanças, mas elas têm que ter muita responsabilidade.
É claro que os trabalhadores podem ser prejudicados. Quem disser que não, está mentindo.
Mas repito, qual prejuízo poderia ter alguém que está sem emprego, sem dinheiro e sem perspectiva de se recolocar no mercado de trabalho?
Este “acordado sobre o legislado” significa que o que for combinado entre empregado e empregador deverá prevalecer sobre o que está na lei, ainda que a lei seja mais benéfica para um ou para outro.
Esta reforma pretende que cada um coloque as cartas na mesa e isso certamente pode fazer com que a corda arrebente para o lado mais fraco.