Reforma Trabalhista é discutida em Simpósio em Sertãozinho
Na sexta-feira, 13, o CEISE Br e o GERHAI realizaram mais uma edição do Simpósio Trabalhista Sindical, lotando o auditório do Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho (SP). Empresários, gestores de Recursos Humanos e advogados formaram o público predominante no evento.
Abrindo o encontro, o presidente do CEISE Br e o diretor executivo do GERHAI, Aparecido Luiz e José Darciso Rui, respectivamente, deram as boas-vindas aos participantes, que puderam acompanhar em seguida a palestra “e-Social – dicas e detalhes para implantação e manutenção do sistema”, com o consultor e especialista no tema Silvio Roberto Andrade.
O painel interativo “Reforma Trabalhista – à luz da Lei 13.467; as negociações e acordos coletivos de trabalho e as orientações/decisões dos Tribunais Trabalhistas” reuniu Adilson Boaretto, advogado da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo; Amanda Barbosa, juíza da Vara Trabalhista de Bebedouro; e Lorival Ferreira dos Santos, desembargador do TRT da 15ª Região, sob a mediação de João dos Reis, advogado e negociador sindical, e assessor jurídico do CEISE Br.
Para Boaretto, “a negociação coletiva é o melhor sistema. Não há outro pra trazer base de conforto às relações de trabalho. Nesse sentido, a Reforma Trabalhista traz um importante fortalecimento da negociação coletiva ao estabelecer a prevalência do negociado sobre o legislado, desde que respeitadas as condições mínimas instituídas em lei”.
Já a juíza, Amanda Barbosa, ressaltou que a lei 13.467 traz uma lógica “de se aproveitar esse momento turbulento para superar uma visão de bipolaridade da relação empresa-trabalhador, porque um não existe sem o outro. Talvez esse ranço cultural seja um impedimento para o Brasil progredir socioeconomicamente e ser grande como tem condições e merece ser, pelo trabalho de todos nós”.
O desembargador Lorival acrescentou que “são necessárias não só as negociações coletivas, mas as conciliações em geral. O Brasil tem cerca de 200 milhões de habitantes e 100 milhões de ações, isso não é razoável”.
Após as considerações e participação do público, a gerente de RH do Grupo Colorado, Maria Aparecida Coimbra, e o pedagogo empresarial do CAPE, José Carlos Paixão, apresentaram o tema/case “As deficiências e a Empresa Amiga da Inclusão Social”. (Assessoria de Imprensa do CEISE Br)