ROGÉRIO CONSTANTINO

25/04/2022

Moradora pede limpeza de via

Furto de fios deixa sitiantes no escuro

Essa semana, levaram os fios de energia que ficam nos fundos do Haras Savegnago. Os sitiantes estão todos sem energia, alguns sem água.

 

Falta de respeito às pessoas com deficiência

O caso foi relatado por uma pessoa que tem deficiência: “Fui agredida verbalmente em Ribeirão Por um casal. Tudo porque fui ao estabelecimento e a fila estava enorme. Cheguei até o caixa, pedi licença com educação e perguntei pra atendente se eles tinham caixa preferencial. Ela disse “sim, só aguarda que eu já te atendo”. Aí, começaram as ofensas. Sai de lá chorando sem conseguir respirar.  Ainda me jogou um copo com Coca-Cola. E eu estava com meu filho com dor, que tinha passado pelo ortopedista. Fiquei tão triste. Eu não sei o que virou, porque dois homens ficaram revoltados e foram falar com eles.”

 

 

Mandado de busca foi cumprido pela Polícia Civil de Sertãozinho

 

A Polícia Civil, através dos Policiais Civis da DIG/DISE de Sertãozinho, recebeu informação de que um indivíduo de nome C.R.S., vulgo G., já conhecido nos meios policiais, estaria armazenando entorpecentes em sua residência e, após diversas diligências investigativas, foi representado pelo competente mandado de busca e apreensão domiciliar, sendo concedido pelo poder judiciário. Os policiais realizaram operação para o cumprimento do referido mandado. Na residência de C.R.S., onde o mesmo se encontrava, foram localizadas, escondidas em um fundo falso de uma garrafa de café, 30 pedras de crack e, em uma xícara, foi localizada uma pedra maior, também de crack. Ao todo, 39g da droga.

Ainda durante as buscas, nas vestes do investigado, foi localizada a quantia de R$ 1.400. O suspeito assumiu que sua função era apenas guardar a droga e o dinheiro, mas não falaria nada além disso. Foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecente e encaminhado à Cadeia Pública de Pradópolis.

 

Empresário é indiciado pela morte de irmãos em Cruz das Posses

 

O empresário Gerson Donizetti Petri, de 38 anos, foi indiciado pelo homicídio dos irmãos José Elias Siena e Marco Antônio Siena, ocorrido no dia 29 de janeiro, em um sítio localizado no distrito de Cruz das Posses, em Sertãozinho.

O indiciamento ocorreu logo que o inquérito foi concluído, poucos dias depois da reconstituição, coordenada pelo delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sertãozinho, Targino Donizeti Osório.

A princípio, havia duas versões sendo investigadas. Petri alegava ter atirado em legítima defesa, afirmando que os irmãos pediram ao vigia da propriedade que apanhasse uma arma e atirasse nele. O vigia, por sua vez, disse que apenas tentou intervir, pedindo a Petri que deixasse o sítio.

 

Entenda o caso

No dia 29 de janeiro, os irmãos Siena e Petri estavam reunidos no sítio dos dois primeiros em Cruz das Posses. Eles estariam bebendo quando, em dado momento, o empresário decidiu contar aos irmãos que havia comprado um rancho próximo ao do pai dos irmãos, que era parceiro de pescaria.

Os irmãos teriam desaprovado a compra, achando que o pai iria se sentir excluído das pescarias e a discussão acabou ficando mais acalorada, até iniciarem uma briga.

Petri teria ido até o carro, quando percebeu o vigia da propriedade se aproximando. Ele disse ter ouvido uma das vítimas gritar “atira” e ouviu um disparo. O empresário, então, pegou sua arma no carro e começou a atirar, acertando os dois irmãos.

Depois teria fugido do local em seu carro. Diante das contradições, o delegado pediu a reconstituição do caso, feita no dia 15 de fevereiro. Após a reconstituição e exames de balísticas, o inquérito foi concluído, indicando que o empresário foi mesmo o autor dos disparos que mataram os irmãos Siena.

Também ficou constatado que o vigia teria disparado uma arma, embora não tenha acertado o empresário, que fugiu logo após ter atingido os irmãos.

Assim, o delegado Osório concluiu o inquérito e indiciou Gerson Donizetti Petri por duplo homicídio. Já o vigia foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo. O caso agora vai seguir na Justiça Criminal.