TRABALHO - Nova CLT não entrega os empregos que prometia

19/11/2018

Da Redação

A Justiça do Trabalho não tem demonstrado forte resistência à aplicação da reforma trabalhista, que completa um ano no dia 11 de novembro. Em meio à crise econômica as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não tiveram o impacto esperando na geração de empregos.

No período de vigência da norma, o saldo é de 372.748 vagas formais, sendo que a expectativa era de 2 milhões de vagas nos dois primeiros anos - estimativa divulgada na época pelo próprio governo.

Os números, segundo o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, mostram que a principal alegação do Ministério Público, de que a alteração não geraria mais empregos, se confirmou. "O desenvolvimento econômico é que cria empregos e não a flexibilização dos direitos", afirma.

Em lados opostos, advogados de empregadores e de trabalhadores divergem sobre o primeiro ano da reforma. Os profissionais que assessoram empresas avaliam esse período como positivo. Já os que defendem os trabalhadores afirmam que eles perderam direitos, principalmente nas negociações entre empregadores e empregados. (Com informações do Valor Econômico)