Um novo tempo
Está chegando a hora da despedida de um ciclo. 2023 está quase fechando as portas e nós, que vivemos contando e atropelando as horas e os minutos para realizar diversas atividades no dia a dia, às vezes nos pegamos assustados com o passar do tempo.
Até outro dia, era janeiro. Depois, num piscar de olhos, entre uma prosa e outra, comentamos assustados que chegamos ao meio do ano. E, de repente, já é dezembro. Logo, janeiro do outro ano encontra-se batendo à nossa porta.
Conversa vai, conversa vem, e todos os anos dos últimos ciclos tenho ouvido a mesma coisa em vários diálogos: “O tempo está voando”! “Não vi o ano passar”! “Logo será Carnaval novamente”. “Meu (s) filho (s) cresceu (ram) e não vi”. E por aí vai.
Nessa vida louca que muitas pessoas vivem – me incluo –, entre inúmeros compromissos profissionais, familiares e de lazer, sem contar o tempo “investido” entre as passadas de dedo nas telas dos aparelhos celulares, às vezes não reconhecemos que o tempo é o mesmo. Temos um ano, cujo calendário é composto por 365 dias ou 366, quando esse é bissexto (a cada 4 anos).
E por que será que temos a impressão de que o relógio está com um tic tac acelerado demais; que os dias e anos estão voando sem percebermos?
Será que é a evolução tecnológica, que tanta nos auxiliou e auxilia diariamente? Ou será que estamos querendo fazer cada vez mais no mesmo tempo que temos, desejando por vezes duplicar a quantidade de horas do dia?
São tantas indagações que nos pegamos fazendo, principalmente nesse período de fim de ano, e acho que devemos sim ter esses momentos de reflexão, para avaliarmos de que forma estamos usando o nosso tempo.
O momento ideal para tais análises sobre como estamos aproveitando nosso ciclo é agora e todos os dias; seja no findar ou no início de um ano.
O importante, a meu ver, é que, sempre que possível, nos permitamos refletir sobre como estamos vivendo nossa vida, que é um presente divino, para que aproveitemos da melhor forma essas 24 horas que temos em cada dia, realizando as atividades diárias, como trabalhar, estudar, entre outros afazeres, e ter momentos de integração com a família e os amigos.
Sabendo dividir as horas do dia, assim como certa vez me disse sabiamente uma psicóloga, com certeza teremos tempo de qualidade para tudo que nos propusermos a fazer, inclusive para curtir as pessoas queridas, tendo e deixando boas memórias.
Desejo a você, caro leitor, a mim e aos meus também, claro, um novo tempo, todos os dias e todos os anos! Que a esperança que habita dentro de cada um de nós nesse período renasça em todos os amanheceres, para que vivamos, de fato, um novo ciclo, contemplando-o intensamente.
Por: Tatiane Cristina Pereira Guidoni Gimenez
MTB: 47.966
Facebook – tatianeguidonigimenez
Instagram - tatianeguidonigimenez